BlogSlot - Visões de um Caipira Cosmopolita...

sexta-feira, outubro 30, 2009

FÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ-
ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉRRRRRR-
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR-
RRRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII-
IIIIIIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA-
AAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSS-
SSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


(precisa dizer mais alguma coisa?)

Contagem regressiva - falta pouco...

Agora, faltam aproximadamente dezesseis horas e meia pras minahs férias começarem.




Outro Novembro inesquecível.....rs.....

quarta-feira, outubro 28, 2009

É bom escrever...
Facilita - e muito - a minha compreensão do mundo. Como se eu conseguisse catalisar decentemente as minhas vivências, compreendê-las direito quando escrevo sobre elas.



É uma pena que não dê pra escrever sobre tudo que se passa pelas nossas cabeças....rs....

Contagem regressiva

Faltam três dias úteis para minhas férias no trabalho começarem.


Ou, aproximadamente, neste momento, pelas minhas contas...
Cinquenta e seis horas.


Espero que Novembro seja um looooooooooooooooooooooooooooooooongo mês... ;)

terça-feira, outubro 27, 2009

Cartões, Flerte & Sacrifícios

Hoje resolvi escrever sobre a odisséia de ontem.
Nada muito diferente do que qualquer ser humano faz quando está encantado por alguém, ou do que qualquer leonino é capaz de fazer. Mas que me fez pensar em escrever um pequeno post sobre o assunto.

(pequeno, sim - mas demorei uma hora e dez minutos pra escrever tudo)


Não é um segredo que conheci umas duas semanas atrás, ao sair na famosa Peruada, uma moça bonita, simpática, gente boa e com um delicioso sotaque mineiro. Nos conhecemos, rolou, pegamos metrô juntos, conversamos até sobre Arqueologia Submarina, e a deixei na porta do prédio dela, aqui em Perdizes.
Depois disto, a encontrei no Orkut, iniciamos um contato bacana, e fiquei na esperança de uma oportunidade de combinarmos algo mais pra frente.

E eis que do nada o perfil no Orkut da menina some.
E eu não tenho telefone, não pequei o email, NA-DA. Jegue.

Oh, fuck!
Que farei agora???


Neste momento, lembrei do que os contemporâneos dos meus avós faziam:
Deixar o e-mail de lado e usar os Correios mesmo. Comprar um cartão bonito, com uma mensagem bacana - mas não melosa e apaixonada, daquelas que matariam os diabéticos - e remeter uma cartinha pra moça.

Até aí, tudo bem.
Eu lembrava relativamente bem onde ela morava, e até arrisquei um pequeno mico ao ir até o prédio dela saber direitinho o número exato do edifício (graças a Deus que ela não me viu). Depois, nada que o Google Maps não pudesse me ajudar, pra descobrir o CEP.
E já pensei em bolar um textinho bonitinho pra colocar no cartãozinho, que eu me planejei pra comprar no outro dia.



Então tá.
Saí de casa na segunda de manhã, fui até o Correio - que, quando eu era mais jovem, vendia cartões de aniversário, amizade, casamento e até de amor emm seus estabelecimentos - pra ver se eu achava um grande e belo cartão pra mandar pra menina.

Claro que o Correio não vende mais cartões há muito tempo.
Mas o funcionário disse que, na mesma rua, tinha uma papelaria que vende estes cartões. Talvez ainda desse tempo de pegar um bem bonito e mandar na segunda mesmo, já que ainda era 9 da manhã e eu só entraria no trabalho às 11.


Cheguei na papelaria, comecei a olhar os cartões.
E qual não foi a minha surpresa ao perceber que NENHUM era do tipo que eu queria!!! Ou eram muito melosos, como se eu fosse pedir a menina em casamento, ou eram sobre Aniversário, Amizade, Nascimento, Religiosos...

A propósito, também tinham de Casamento.

Acabei vendo um médio, bonito, de um ursinho com uma padiola cheia de flores. Apesar de eu ter achado o cartão fisicamente "pequeno" para minha empreitada e dos vários coraçõezinhos que ele tinha me darem uma impressão de "excesso de fofura", pelo menos aquele era o Ú-NI-CO dentre os cartões à venda que não diziam "te amo" e suas variações.
Tudo bem que eu estou encantado pela menina, mas ela não precisaria do ceticismo de São Tomé pra ficar com um pé atrás se eu mandasse um "eu te amo" no cartão.


Mas obviamente que eu sou um perfeccionista.
Quero o melhor, pra mim e pra ela. A melhor mensagem, a melhor imagem, e naquele momento, o que mais me incomodava era que eu também queria um cartão grande, com pelo menos uns 20cm de comprimento fechado, pra ficar um negócio bem vistoso. A partir deste momento, a única coisa que me incomodava no cartão do "urso florido" era seu tamanho reduzido.

Obviamente que eu fui atrás de um cartão melhor...
E é óbvio que eu só me lasquei com o meu perfeccionismo.


Primeiro, chego na FNAC da Pedroso, aqui pertinho de casa.
"- Onde ficam os cartões?"
"- Terceiro andar, senhor, na Papelaria."

Subo três lances de escada rolante, xingando a FNAC por não colocar a escada que sobe pro andar superior do lado da saída da escada rolante que vem do andar inferior. Lembro que faziam coisa semelhante no Shopping Santa Úrsula, quando eu morava em Ribeirão Preto, e aquilo me deixava profundamente puto da vida.
Mas tá, né, a menina vale um pequeno atraso no meu trabalho. E algumas calorias a menos.

"- Moço, procurei aqui no terceiro andar inteiro, e não achei os cartões."
"- Pois é, a gente não trabalha com os cartões há algum tempo, o fornecedor não tem mandado pra nós."
" - Mas a moça lá embaixo falou que ficavam aqui..."
"- Sinto muito senhor, mas te informaram errado."
"- ..."

Ah, mas tudo bem, ali na frente tem a Kalunga. É papelaria também, devem ter cartões.

"- Senhor, procurei na loja inteira e não achei os cartões..."
"- Sinto muito, senhor, mas não trabalhamos com cartões."

Puxa, obrigado por avisar.
Agora eu sei onde vou procurar quando precisar mandar um cartão ELETRÔNICO pra alguém...


Fui trabalhar, e ainda cheguei dentro do horário. Menos mal, pois seria um pouco embaraçoso explicar o meu atraso naquele dia...
Depois, dei uma olhadinha na papelaria que tem em frente ao meu trabalho durante meu horário de almoço. Gastei mais ou menos metade do meu horário de almoço - aproximandamente oito minutos - procurando algum cartão que saciasse meu perfeccionismo.

Claro que nem a minha fome, muito menos o meu perfeccionismo, foram devidamente saciados.


Fiquei matutando até o meu expediente acabar. Agora, arrumar um cartão decente tinha se tornado uma questão de honra, e eu ia achar um cartão decente, faça chuva ou faça sol.

Pois é. E ontem choveu.
E é claro que eu fui do meu trabalho até o Shopping Eldorado a pé, tomando uma deliciosa chuva poluída primaveril-paulistana, que serviu para me encharcar totalmente. E passando no caminho por duas papelarias, que tinham cartão até pro Dia dos Professores (!!!!), mas não tinham um cartão grande.

Cheguei pingando no Eldorado, sentindo os últimos pingos da chuva que parava de cair.


Ah, mas agora eu estou Shopping.
Minha caipirice me dizia que lá de tudo eu podia achar, e com certeza acharia o maior, mais bonito e mais impressionante Cartão pra mandar pra menina. Era o que me impelia a enfrentar o ar condicionado do Eldorado totalmente ensopado, pisando e deixando um rastro molhado no chão de mármore espelhado.


Procurei no Carrefour, na Nobel e na Saraiva, por aproximadamente uma hora e meia.
Como podem imaginar, serviu apenas pra roupa ensopada secar no meu corpo. Pelo menos isto.


Me segurei pra não ir ao cinema, e nem pra comer alguma bobagem no Burger King ou no Mac. Pensei em ir reto pra casa, e talvez eu passar no Iguatemi pra tentar uma última olhada.

E, claro, a chuva ainda mais forte que voltava a cair naquele momento fez o favor de tornar minha paradinha no Eldorado ainda mais infrutífera. Desencanei de ir no Iguatemi, fui andando até em casa, e chegar lá em casa ainda mais ensopado do que no Eldorado foi algo que realmente me surpreendeu.



Depois disto tudo, o cartão do urso florido me parecia ENOOOOOOOOORME. Não me daria ao trabalho de enfrentar outro alagamento paulistano só porque eu queria algo maior para satisfazer meu próprio ego.
Além do mais, pensar em um texto inspirado é que seria o diferencial. O urso florido é que acompanharia o texto, e não o contrário - e eu enfrentei a metrópole congestionada e alagada procurando uma embalagem pro conteúdo, sendo que o conteúdo, talvez, nem precisasse de uma embalagem tão elaborada.


(embora que eu ainda ache que, além de produzir cartões para os perdidamente apaixonados, namorados, cônjuges, noivos, aniversariantes, pais, filhos, amigos, religiosos e para os professores, poderiam fazer cartões também para as pessoas que estão muito a fim de outras pessoas)



Hoje é terça-feira, e remeti o cartão pra casa dela de manhã.
Além de ter me cobrado R$ 0,15 a menos, por falta de troco pra um mico-leão (a nota de R$ 20, lembra? Nada a ver com os micos aqui postados), a atendente me disse que a correspondência demorará de um a dois dias úteis pra chegar na casa dela.



Agora, é ficar na torcida de uma boa impressão...


E na esperança de um retorno.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Colando os cacos - transformando os pedaços em Arte

Meu quarto,
continua uma zona.
Meu carro,
continua fudido.
Minhas dívidas,
continuam um pesadelo.
Minha formatura,
continua a perder de vista.


E,
não mais do que de repente...


Sei que sou Marcelo,
e sei o que quero.

Sobre a FEA USP

Depois de mais de três anos, dois meses e uma semana...



Estou aprendendo a amar este lugar.

terça-feira, outubro 20, 2009

Músicas que Valema Pena 0001: Bush - The Chemicals Between Us

http://www.youtube.com/watch?v=l9T55V-FY6A


The Chemicals Between Us
Bush


I want you to remember
A love so full it could send us all ways
I want you to surrender
All my feelings rose today
And I want you to remain
The power of children can amaze
I'll try not to complain
I know that's a pisser baby

The chemicals between us
The walls that lie between us
Lying in this bed
The chemicals displaced
There is no lonlier face
Than lying in this bed

I want you to remember
Everything you said
Every driven word
Like a hammer, hell, to my head

The chemicals between us
The walls that lie between us
Then lying in this bed
The chemicals displaced
There is no lonlier face
Than lying in this bed

The chemicals between us
The chemicals between us
Lying in this bed

We're of the hollow men
We are the naked ones
We never meant you harm
Never meant you wrong
I'd like to thank
All of my lovers, lovers, lovers

The chemicals between us
The army of achievers
Lying in this bed
The chemicals displaced
There is no lonlier face
Than lying in this bed

The chemicals between us
The chemicals between us
The chemicals

The chemicals between us


(também dedicada pralgumas mulheres da minha vida...)

Postagem Matutina

Ando escrevendo muito mais no Blog este mês...
Estranho. Para quem escrevia de vez em nunca aqui, colocar até três posts por dia me soa muito diferente.


Se bem que escrever está me fazendo bem.
Apesar de eu saber que estou escrevendo praticamente para mim, é quase uma terapia. Uma válvula de escape, onde posso desafogar um pouco do que sinto. E acho que está ajudando a diminuir boa parte das angústias.



Bem...
Além de tentar conseguir superar mais um dia no trabalho e de encaminhar mais algumas coisas da FENEAD, hoje pretendo entrar em contato com a menina que conheci sexta. Uma menina bonita, simpática, de Minas Gerais, que também faz USP, que espero conseguir fazer com que nos encontremos e espero conseguir fazer com que nos conheçamos mais.
Mas 1: sem criar falsas expectativas e 2: sem colocar tudo a perder.

Espero ter boas notícias, quando postar outra vez aqui.

segunda-feira, outubro 19, 2009

Interlúdio

"O homem disse que tinha de ir embora – antes queria me ensinar uma coisa muito importante:
- Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto de sua vida?
- Quero – respondi.

O segredo se resume em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos:



- Pense nos outros"


Fernando Sabino, "O Menino no Espelho"

Business Breakdown Structure

Estou de volta em casa.



O dia não foi dos melhores.
Meu carro não ficou pronto, minha cabeça dói e eu comecei a me sentir estranho já na hora em que eu estava indo trabalhar. Não tive diálogos bons com minha superior, fiquei sozinho um pedaço bom do dia.

O bom é que falei que ficar sozinho está me incomodando pra minha superior. Ela não pareceu muito receptiva quando falei, mas posteriormente os funcionários do meu setor voltaram para ajudar nos trabalhos - o que me garantiu um fim de expediente trabalhoso, sim, mas não enlouquecedor.



Estou avaliando cada vez mais a sério a possibilidade de sair deste emprego.
Não me sinto bem, as pessoas não te tratam bem, mas isto tudo é normal no setor bancário. O que tem me incomodado cada dia mais é a solidão que passo, muitas vezes horas a fio, em relação aos meus colegas de trabalho - e fico só, atendendo o público que vem ao setor no qual trabalho.

Como trabalho em uma agência bancária de porte razoável, diria que este expediante é bastante pesado.


Também não me dou bem com alguns colegas.
Parece normal, mas sempre me dei bem com todo mundo, e sempre me esforcei para tal. No entanto, no trabalho, não consigo ser próximo dos colegas nem para almoçar junto.
Em outros ambientes, sinto uma dificuldade bem menor neste ponto - embora também tenha certa dificuldade.


O complexo do trabalho no meu ambiente é, a meu ver, a grande falta de consideração para com um semelhante.
Não me cabe julgar se isto é um aspecto da arquitetura organizacional da Instituição ou um traço psicológico dos indivíduos que trabalham neste tipo de escritórios. Porém, é comum perceber o quanto os colegas de trabalho desprezam seu estado de saúde ou suas questões pessoais, colocando a Instituição como a "grande justificativa" para exercer tal atitude.

Eu acreditava, antes, que os bancários, alguns, agiam assim apenas com a clientela que frenquentava as longas e desgastantes filas. Hoje, ao perceber na minha própria carne como tratam um semelhante, vejo que este traço de personalidade é, infelizmente, mais comum e potêncialmente mais danoso do que eu imaginava.



Poderia falar mais...gostaria de falar, por exemplo, da pressão e até desprezo psicológico a que são submetidos aqueles que não cumprem as metas.
Mas acredito que não é muito mais necessário, para ilustrar alguns dos problemas que tenho enfrentado ao longo da minha estada nesta Instituição.



Deixo com uma pergunta final, para reflexão:




Seria este tipo de organização a regra em nossa sociedade?

Começando a colar os cacos

O final de semana passou.
Acho que o aproveitei mal para realizar minhas coisas, mas ao menos me sinto melhor. E deu pra encaminhar uma ou outra coisinha, entre uma e outra noite mal-dormida.


Agora chegou segunda-feira.
Daqui a pouco, tenho que ir trabalhar. Espero que consiga aguentar esta semana sem surtar, sem desabar, sem me acabar.
Espero também conseguir encaminhar a vida acadêmica como um aluno comum, e que consiga retomar o andamento do ENEAD.

Espero rever a menina que eu conheci sexta.
E que eu não estrague tudo, como aconteceu todas as outras vezes.

Espero não falir, com os cheques que tem pra cair e com todas as pendências financeiras que tenho pra honrar.
E que eu consiga caminhar na direção de um "alívio" financeiro.



Espero, em suma, conseguir colocar minha vida nos eixos.
Vendo hoje, às vezes tenho a sensação de que ela nunca esteve muito "nos eixos"...

Mas depois de ter desviado tanto da reta, como acho que talvez nunca tenha se desviado, eu nunca quis TANTO tomar um rumo bom.



Sei que muito poucos lêem este blog.
Mas aos poucos que o lêem e que tem consideração por mim, peço pra que torçam para que eu consiga.

sábado, outubro 17, 2009

Varrendo e catando os cacos

Acho que estou melhorando.
Ontem deu pra desestressar um pouco na baladinha, conhecer pessoas interessantes. Também consegui beber sem ter ressaca moral (rs), esquecer um pouco dos problemas que tive, e ser um pouco mais eu mesmo.


Estou mais animado.
E olha que o meu carro quebrou agora no começo da tarde de forma desesperadora, no cruzamento da Consolação com a Paulista...o que quase custou meu dia, destruiu boa parte do meu bom humor e ainda vai me custar uma fatia gorda do rico e suado dinheirinho.

Pelo menos, graças a Deus, consegui chegar com ele até o mecânico aqui do lado de casa.



Estou melhor, mas o texto que escrevi anteontem ainda soa muito assustador.
Tive alguns dias de angústia muito profunda, desespero e solidão quase insuportáveis. O alento é que é uma fase, espero que TENHA SIDO uma fase e que tenha passado.


É bom voltar do fundo do poço.
Agora valorizo muito mais algumas coisas pequenas. A chance de poder estudar com a cabeça fria, a sobriedade de saber que tem coisas muito piores do que uma dor de cotovelo mal-resolvida, o carinho dos amigos e da família, dirigir em dias sem trânsito...

Eu já devo ter escrito sobre isto antes, eu acho...
Mas me faz muito bem saber que tenho de novo as coisas boas, pequenas, para apreciar. Afinal, são elas, cada uma delas que será um tijolinho na construção da nossa vida.

Mensagem de Aniversário

Faz bastante tempo que eu escrevi a mensagem de aniversário.
Fica aqui para registro, pra que ela não se perca.


o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o


Ahhhh, o dia dois de agosto, 02/08...
Todos os anos, tenho o hábito de escrever um pequeno texto sobre a data, com um balanço sobre o período passado. E, como todos os anos, pretendo fazer o mesmo agiora - apesar do pequeno atraso, e de estar escrevendo em cima da hora, apenas no dia...hahahah

Primeiro, ano passado eu coloquei sobre o impacto das responsabilidades na minha vida. Continuo achando que me tornei mais responsácvel, mas diferentemente do ano passado eu acho que fiquei mais responsável por ter tido mais coisas BOAS acontecendo.
Que bom, não?

Porém, acho que o principal não é tanto a questão das responsabilidades este ano, ou do amadurecimento, como foi em 2007. Acredito que este ano está começando a se mostrar um ano de decisões e mudanças, impactantes, onde começo a colocar minhas vivências e minhas oportunidades na balança, contra as ameaças do mundo cotidiano.
Chego numa idade onde começo a, finalmente, decidir alguns rumos de vida. Um pouco tarde para alguns, um pouco cedo para outros - mas tenho a consciência tranquila, pois acredito que minha vivência me levou a esta fase. Para minha sorte, não foram tanto as necessidades, inesperadas ou não, que me impeliram a um momento de decisão, mas a bagagem que acumulei até agora - que, apesar de ser razoável, ainda é pequena perto da vida que espero ter pela frente.

Claro que as ameaças nos colocam frente a frente ao dilema. Nem sempre nos julgamos fortes o suficiente, ou preparados o bastante para enfrentar este natural processo de mudanças na nossa vida.
Assim, o que procuro desenvolver agora é o discernimento, para colocar as mudanças certas nos trilhos. E coragem, para não deixar o momento certo de se tomar as decisões passar.


Por fim, gostaria de agradecer a todos os meus amigos e família por ter chegado até aqui.
O ano foi bom e feliz, e estou muito mais feliz do que ano passado. MAs não significa que não tenha tido muitas barras pesadas, algumas pesadíssimas - e foi neste momento que, mais uma vez, tive a honra de contar em minha vida com pessoas valiosíssimas na minha caminhada.
A vocês, fica o mais sincero obrigado. De verdade.


Agora, encerro por aqui.
Afinal, uma das coisas que aprendi este ano é que de nada adianta capacidade e oportunidade sem muito trabalho duro - e é precisamente o que pretendo fazer, hoje, apesar de ser meu aniversário e de ser um ensolarado domingo.



Abraços e beijos!!!!!


o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o

quinta-feira, outubro 15, 2009

NExus

Hoje não foi um dia muito bacana.
Ontem também não, e amanhã provavelmente também não será. E todas as minhas esperanças residem no final de semana.


Porque?


Não farei rodeios, pois falo pra mim e preciso deixar isto claro para mim.

Meu problema é a minha solidão.
E este problema está tornando-se cada dia um incômodo maior.


Não espero com este post fazer amiguinhos, ou que uma pessoa apareça com uma solução milagrosa para todas as horas em que estou só, todo dia. Não estou pedindo socorro, acho - e espero que o meu subconsciente também não esteja.
É mais um alerta, para outros - e, com certeza, para mim mesmo - sobre como chegar perigosamente perto de uma situação-limite pode fazer mal a um ser humano.


Passo muitas horas do meu dia só.
Acordo só, geralmente me arrumo, vou para a aula, passo a manhã toda sozinho. Vou para o trabalho e fico ainda mais só.
É estranho, pois em todos estes locais existem muitas, muitas pessoas - muitos colegas na faculdade, e ainda mais pessoas no meu trabalho, já que sou Caixa Executivo em um banco com muito movimento. Porém, de certo modo, as pessoas com quem interajo nestes momentos nem sempre te vêem como uma pessoa, com sentimentos, angústias, desejos, sonhos e pesadelos, incômodos e alívios - deixando de ver em mim um semelhante.

Não sou um coitadinho. Também já tratei muitas pessoas de forma impessoal demais, pouco me importando com o que ia em suas cabeças e corações.
Porém, eu sinto o quanto isto me afeta, diferente de outros. Nos últimos dois dias, cheguei em casa e chorei copiosamente, dentro do meu quarto, isolado do resto do mundo - e isolando também meus sentimentos, e principalmente minhas frustrações, dos amigos e das demais pessoas queridas.

Hoje eu chorei também, escondido no banheiro do trabalho.
Lá é pior, eu acho. Não quero que as pessoas me vejam frágil, desequilibrado, e é difícil mostrar isto até para as pessoas próximas a mim. Que dizer, então, de pessoas com as quais sou obrigado a conviver, e com as quais não apenas não tenho intimidade e tenho extrema dificuldade em criar qualquer intimidade, mas também tenho certo "ranço" arraigado em mim?


Vejo nas pessoas algo cada vez mais individualista...
Mas não sei se este é exatamente o problema. Este, até o momento, se apresenta para mim como eu me interpretando, me vendo cada dia mais como um ponto fora da reta, vagando errante pelos ambientes onde convivo. Queria ser uma presença importante para as pessoas que são, também, uma presença imoportante para mim - mas sinto, muitas vezes, que sou apenas isto, um ponto errante na trajetória destas pessoas.



Meu estado afeta a forma que eu sinto. Por tabela, o modo como interajo com o mundo - falar, olhar, ouvir.
Este texto é um exemplo. Escrevo sobre um parênteses bastante pessoal para mim, mas sei que já escrevi muito melhor em várias outras oportunidades. Não creio neste texto como algo bom, sei que ele não desperta qualquer compaixão, pena, nada disto nas pessoas - ma so problema é que, sendo um amontoado de idéias às quais falta nexo, eu não conseguiria despertar nada disto nas pessoas nem se eu quisesse.


Se é tão improvável despertar estes sentimentos em outrem, que dizer de sentimentos bons? Amor, carinho, realização, felicidade, confiança?
Eu quero, de verdade, ser um cara feliz. E saber que faço o bem para as pessoas, que sou algo bom pelo menos para as pessoas que considero, e que não sou ruim para ninguém - nem para mim.

Mas me sinto tão confuso...
Às vezes, quando era mais novo, acordava no meio da noite, tão atordoado que mal conseguia colocar as idéias em ordem o suficiente para saber quem eu era. Hoje eu voltei a me sentir um pouco assim, e ontem também - já sinto a mesma sensação voltando agora - como se eu estivesse perdendo um pouco da minha essência, da minha personalidade, da minha alma.

Durante o dia, acordado. Tontura durante o dia, pressão encefálica, lágrimas, pessoas no atendimento - e o mundo se resume a uma sensação, de que estou deixando de ser eu mesmo, traumaticamente.



Qual é o problema?
Eu estar sozinho? Eu ser sozinho? Solidão é mesmo o meu problema?



Este texto está confuso demais...



Não quero regredir.
Não quero ser uma má influência para os outros.
Não quero me tornar uma criatura auto-destrutiva.
Não quero mais sentir confusão mental, muito menos durante o dia.



Quero ser algo bom para mim e para os que estão ao meu redor.
E quero estar cercado de pessoas boas, influências boas - e que esta influência seja uma via de mão dupla.





Quero que a dor de cabeça pare.
Ela não me deixa pensar com clareza.

terça-feira, outubro 13, 2009

Estranho...


Eu sinto, cada vez mais, que eu escrevo este blog apenas para mim. Um exercício para desnudar minha intimidade perante meus próprios olhos, mostrando onde gostaria de ver uma realidade melhor.


(...)


Eu achava que seria para ver, no futuro, o homem que eu era.


(...)


Hoje, creio que sirva para saber como tornar o homem de agora uma pessoa melhor.

Carência & Atitude

Que mudanças propor?
Que momentos quero viver, que sensações quero viver, que idéias quero viver?



Não sou um poeta, saca?
Não escrevo bem como gostaria, não cativo as pessoas como desejo cativar. Às vezes, sinto uma tremenda carência de ser querido, de viver um sentimento para além das palavras assépticas de uma conversa eletrônica.

Minahs palavras não seduzem os olhos, menos ainda os ouvidos, muito menos os corações.
Sinto assim aumentar minha carência de momentos vividos, para lembrar, para guardar. Profissionais, pessoais, íntimos.



Também sinto falta, muitas vezes, de transmitir confiança.
Gostaria de saber se o problema são as idéias nas quais acredito, ou as atitudes que tomo. Tenho quase certeza que são as atitudes...


(...)


Atitudes.


(...)


Besta.
Será que a resposta está mesmo assim, tão na frente do meu nariz?