BlogSlot - Visões de um Caipira Cosmopolita...

quarta-feira, dezembro 26, 2007

PoEmo

Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise profunda
Quanto mais eu
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeito amor.

Mário Quintana







Comentário:
Quem diria, até Quintana se mostrava emo...

(*claro, com muito mais "catiguria"...)

terça-feira, dezembro 25, 2007

Saldo de Natal:

Três minutos conversando com a amiga citada no tópico anterior;
Duas amigas encontradas por acaso num bar de esquina, bebendo, enquanto procurava uam coca-cola 2l;
Uma hora perdida tentando comprar essa coca-cola na noite paulistana;
Duas horas e meia de viagem Amparo-São Paulo;
Mais uma pra chegar em casa;
Quatro horas dormidas à noite, mais uma e meia no busão;
Uma dose de José, o Cuervo;
Duas de Aguardente mineira;
Três copos de cerveja;
Quatro "taças" de Champagne;
Duas horas de almoço familiar com papai e mamãe, vovô e vovó e, claro, o Tio Mingo;
Um filme do Jackie Chan assistido;
Uma revelação rocambolesca novelística assistida;
Meia hora lendo a Rolling Stone no busão;
Meia hora de metrô;
Meia hora descendo a Teodoro Sampaio a pé, à lá Johnny Cash (de preto e com um violão na mão);
Quatro horas em frente ao PC aqui, mais duas em Amparo;
Um contato do ME realizado com um conterrâneo que também é unespiano;
Uma semana tentando convencer uma moça loirinha a sair qualquer dia desses com a minha pessoa;
Três horas tentando convencer uma paulistaninha loirinha de minhas mais nobres intenções e rindo do relógio Puma da moça;
Um incêndio no HC, subindo a rua de casa;







E, por fim, o velho violão do meu pai.
O meu único e, de verdade, valioso presente de natal neste ano.

Fechamento para o Balanço de Natal

É Natal.
Ouço Pulsos, da Pitty, na MTV, e esotu sozinho no meu aparetamento em São Paulo, curtindo o Espírito Natalino entrando fundo em mim este ano...


Acho que, desta vez, com saco e tudo...
Hahahah


Fora isso, estou tomando coragem pra ligar pra uma velha amiga, que tem o poder mágico e inegável de mexer comigo e me confundir, pra desejar pra ela um "Happy Xmas" e matar um pouquinho da saudade que não cabe no peito.
Também preciso tomar coragem pra ligar pruma moça que mal conheço, simpática e loira, pra convencer ela a sair qualquer dia desses - se possível, hoje - com este simpático, inteligente e
modestíssimo rapaz interiorano.




Como todo ano, tenho um balanço a fazer do último período.
Dizer o que 2007 significará pro resto da minha existência...


Ou, pelo menos, até eu refazer a avaliação.




Ao começo, digo de cara que me adaptei ao caos da lira paulistana.
O leviatã metropolitano é difícil de domar e de compreender, e pode devorar fácil quem não interpretar seus mistérios corretamente...

Mas, hoje, lido melhor com o individualismo e com a solidão contínuas e impostas, e com o afastamento crônico do povo da capital em relação aos próximos e aos próximos mais distantes.




Na vida profissional, estou começando a delinear uma rota a seguir, algo a buscar.
Pro ano que vem, espero no mínimo amadurecer as propostas.



Na vida amorosa, como eu comecei a dizer no meu aniversário, acho que a solidão está me ensinando o valor da companhia do outro - ao invés de reparar em coisas mais materiais, que não importam tanto assim.
Não apenas da pessoa que é o meu interesse amoroso, mas também como se deve valorizar a companhia dos amigos, da família, das pessoas próximas das quais apreciamos a companhia, a atenção, o carinho...

Não que a falta de contato social realmente implique em darmos mais valor à companhia das pessoas que gostamos, necessariamente...
Maaaaaaaaaaaaas, pelo menos comigo, acho que tem relação direta.



A solidão também me ensinou que, algumas vezes, você se sente só no meio de um churrasco ou de uma bela bebedeira, entre grandes amigos de longa data...
E que um olá de alguém que está a quatro centenas de quilômetros de você pode ser mais do que suficiente pra dissipar "la soledad".





Ah, eu ganharei um sobrinho.
Cortesia do meu irmão mais novo e seus "acidentes de percurso"....rs...

O que mostra que nem tudo que é inesperado é ruim.




O meu coração corintiano também sofreu bastante este ano...
MAs, a meu ver, o Timão rebaixado vai ser algo a mais a fazer com que a louca paixão corintiana nos corações insandecidos pro este fogo alvinegro ajude a impelir o saudoso Corinthians de volta a seu lugar de honra no panteão futebolístico.




Eu parei de fazer musculação, mas a natação caiu como uma luva na minha vida...
A faculdade poderia estar bem melhor, mas espero me formar em breve...
Vou finalmente acabar de pagar meu computador no mês que vem...
Viajei quatro regiões do país diferentes ao longo do ano...






Em suma....
O ano poderia, com certeza, ter sido melhor - e eu não dei o melhor de mim, em vários aspectos bastante díspares, que vão desde meu desempenho acadêmico, na USP, ou minha militância dentro do Movimento Estudantil até coisas como buscar estar com as pessoas que me fazem bem ou cuidar melhor da minha saúde e do meu condiciopnamento físico.





Assim sendo, neste ano, neste Natal, eu deixo pro Papai Noel um pedido sincero de que ele me dê mais coragem e, principalmente, mais FORÇA DE VONTADE.
Tem muita coisa fácil de resolver na minha vida, que via ser colocada no hall dos obstáculos passados pra trás com apenas um pinguinho mais das duas coisas.



E, pr aeu não desanimar quando a força de vontade e a coragem não forem suficientes...
Um pouquinho de sorte também. :)

segunda-feira, dezembro 10, 2007

O frio inerente ao calor de um dia de primavera paulistano...

Frio?
Hoje?
Onde?




Talvez nas pessoas paulistanas.
Ou, quem sabe, nas pessoas de modo geral - não necessariamente paulistanas.