BlogSlot - Visões de um Caipira Cosmopolita...

sábado, julho 30, 2005

Mensagem especial de aniversário

Bom, olha essa - coloquei no meu Orkut pra recepcionar as pessoas...

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Bem sei que meu aniversário é terça-feira - provavelmente você que está lendo isso hoje, terça-feira, 02 de agosto, ou talvez um, dois ou alguns poucos dias depois disso, está se preparando pra me dar um feliz aniversário.
E hoje, sexta, 29 de julho, quinze pra meia-noite, eu resolvi escrever um textículo de boas-vindas para vocês que resolveram perder um pouco de tempo para se lembrar do aniversário do mantenedor deste profile.
E vou falar do meu último aniversário.

Ano passado, se eu não me engano, ele caiu numa segunda-feira, um dia bem execrável...hahah.
Voltei de Amparo naquele dia, cheguei em Ribeirão Preto, comi, vi emails, comi de novo, fui pra aula, fui dormir.
E só.
Foi um dia tão comum, mas tão comum que eu até me surpreendi - ninguém além de uma ou duas pessoas me cumprimentou no dia - e uma delas era a minha mãe, que, ao invés de me desejar parabéns, me mandou uma daquelas telemensagens telefônicas bem no "horário que eu nasci" (14:50h, todo ano no horário exato).
Outras pessoas lembraram, mas todas depois que já tinha passado. Normal, também não fiz questão de dizer a ninguém.

Bom, o que eu quero dizer com isso?
É justo que eu explique, já que você vem aqui, se dá o trabalho de perder o seu precioso tempo pra me desejar felicidades - igual todo ano, diga-se de passagem - e ainda lê um texto meu dizendo que eu nem dei bola pro meu último aniversário?

Bom...
O que eu quero talvez dizer é que os dias que passamos tem o valor que damos a eles, independente do significado que possuem. Ano passado meu aniversário foi banal, mas já tive anos q passei este dia bêbado (mais de um, por sinal...haha), que passei um dia melancólico e triste, que tive vitórias, que tive derrotas.
Por mais que tenhamos aniversários, férias, revellions, carnavais e boas-vindas pra bixarada de faculdade, é o valor que damos ao nosso tempo que determina seu significado, nunca o contrário - já que, se assim fosse, nunca choveria nem se deixaria de ficar contente no Carnaval, todo feriadão faria sol e teria estrada pra praia limpa pra rodagem, todo natal teríamos mais amor no coração, etc etc etc.
Além do que, seríamos obrigados a estar felizes todo aniversário...fala sério...

Somos nós os donos do nosso tempo e dele fazemos, na medida das possibilidades, o que queremos dele.


Bom, é isso.
Também aceito presentes caridosos e ajuda pra arrumar alguma paquera...hahahah!!!!!!

Muitíssimo obrigado por lembrarem de mim e abraços a todos!!!

terça-feira, julho 19, 2005

Comecei uma postagem no orkut...mas ela nem chegou a ser colocada no ar.

Tá uma droga, na minha opinião...


19/07/2005 18:30h
Resolvi escrever um texto de apresentação decente - e tirar essa frase do Quintana, ela já ficou aqui tempo demais.
Sou Marcelo.
Que que eu posso falar além do nome?Que tal que tenho um cinismo, uma ironia e um sarcasmo para encarar o mundo que chegam mesmo a me surpreender de vez em quando?Ou que sinto falta dos amores passados, mesmo os que já passaram?
Talvez eu possa falar que eu sou um cara que tenta se esconder atrás da própria ironia e cinicidade com que encaro a vida, já que minhas atitudes calcadas nestes "sentimentos" escondem meu desgosto para com o mundo no qual estou inserido - um mundo que me deixa desgostoso, mas que ainda não me fez perder o brilho nos olhos.
Ou que, apesar dos amores que ficaram para trás ainda serem relembrados, que meus sentimentos ditos "carnais" possuem, digamos, um norte muito bem delimitado.


Fiz outro - acho que ficou melhorzinho.


Sou Marcelo.
Estudo Administração na USP, gosto de comer tomate cru e tenho uma irmã em Londres.

(taí, gostei dessa narrativa pouco linear...)

Que mais?
Gosto de viajar muito - particularmente pelo Movimento Estudantil, sou extremamente irônico e sarcástico e tenho ainda mais um irmão, esse mais novo - sou o do meio.

(parece que dessa vez vai ficar bom...)

Preciso de um pouco de organização no meu quarto, gosto do frio - mas não demais, conheço metade do Brasil, sou batizado católico e dito "de esquerda" politicamente - mas já não mais acredito em religiões nem em partidos políticos, gosto de videogames e fliperamas (não jogo há séculos, mas tá valendo), uso óculos (embora ainda me imagine sempre sem eles), sou bancário por profissão e militante do Movimento Estudantil por escolha própria, acredito em vida após a morte e em extraterrestres...

Algo mais?
- Altruísta demais pra este mundo que não merece?
- Nômade?
- Saudoso do passado que nunca aconteceu?
- Irônicamente ranzinza ou ranzinzamente irônico?
- Faminto?
- Idealista ou talvez acomodado?
- Dúbio?
- Perversamente inocente ou candidamente maquiavélico?
- Cansado e estressado?
- Pervertidamente apaixonado?

Enfim, único - como todos somos, apesar dos clichês que nossas vidas teimam em repetir.