BlogSlot - Visões de um Caipira Cosmopolita...

quinta-feira, maio 28, 2009

Estabilização


Aproveitei pra jogar aqueles velhos joguinhos de Super Nintendo no meu computador.
Cortesia do grande amigo Eduardo Jacomassi, que já há uns cinco anos me arrumou o emulador e os joguinhos.


A fossa não se foi por completo.
Agora estou sozinho, sozinho em casa. Ouço uma moto passando na rua, calma, às oito e meia da noite desta quinta-feira.


Mas me sinto melhor.
Bem melhor do que antes.


Como diz minha psicóloga, acho que tudo o que queremos é ser queridos.
Por mais que a tolerância seja melhor do que o ódio, ser tolerado é quase intolerável quando queremos que as pessoas gostem de nós. Pelo que somos e pelo que buscamos nos tornar.

E, talvez, esta experiência da tarde me trouxe à tona este medo, primal, de que as pessoas não gostem de mim. Não me queiram, apenas me tolerem.
Sei que não desperto este tipo de reação nas pessoas, muito menos nos meus amigos mais próximos. Talvez o stress do meu trabalho (do qual encontro-me de licença já há alguns dias)ainda esteja se refletindo nesta tarde, já que as nem todas pessoas inseridas dentro e fora destas instituições não costumam ver os bancos - e, por tabela, os bancários, mesmo que sejam seus colegas - com muita simpatia.


Estou bem melhor agora.
Posso até esboçar um sorriso - [:)] - que não sairá melancólico.


Bem, vou estudar.
Pro futuro, me desejem sorte com a menina. E torçam pra eu não dar nenhuma bola fora...rs...

Solidão

Não vou colocar isto porque gosto de curtir minha solidão, não. Vou por mais é porque quero tentar expurgar o sentimento ruim que estou carregando comigo, agora.

Solidão é pra ser aproveitada, não pra te empurrar pra fossa.





Enfim...

Hoje, estava no Centro Acadêmico organizando alguns trabalhos pendentes. Lembrei-me de uma paquera, uma moça bonita da Letras, que pensei em chamar pra sair hoje.

Mandei uma mensagem de texto, chamando-a pra um pub irlandês. E deixei quieto, pois ela não respondia, então imaginei que ela não estava a fim mesmo.



Comecei a conversar com a Secretária do CA, e não me lembro bem por que cargas d'água entramos no assunto de namoro. Disse a ela que nunca tinha namorado ninguém (o que é verdade, e até já disse aqui para os poucos leitores do meu querido blog), ela não acreditou, mas eu reafirmei isto, coloquei de forma convincente. Disse que ainda não tinha tido esta oportunidade.



Subitamente, o telefone toca...

Era a menina da Letras. Disse que não poderia sair comigo naquele dia, pois queria assistir uma aula. Apesar de me sentir tentado a imaginar que isto é uma desculpa, não pretendo julgá-la por não saber o que a levou a assistir a aula, e por uma otra razão que descrevo a seguir.







A junção da conversa sobre namoro com este cancelamento de compromisso suscitou em mim um sentimento profundo de....





Melancolia.





Não sei bem porque isto aconteceu.

As conversas aconteceram por volta das 15h, são seis da tarde e eu ainda me sinto muito triste. Não posso culpar a menina por ter cancelado um compromisso que eu já não esperava que fosse acontecer, e também não posso ficar criando minhocas na cabeça por ter conversado com ela exatamente depois de uma conversa na qual eu relatava exatamente um aspecto muito pessoal da minha vivência.



E que, surpreendentemente, me incomoda muito.

Um não me incomodava, que é o fato dela não sar comigo hoje (até porque, a meu ver, amanhã é outro dia). Mas serviu pra catalizar esta melancolia, para me mostrar o quanto minha falta de vivência com uma pessoa que faça parte da minha vida, desta forma, não me traz sentimentos felizes.

E pra mostrar o quanto este tipo de solidão, que eu sempre dou certo descrédito e nem sempre dou muita importância...



Ainda está presente, e ainda me machuca.


(...)


Gostei de escrever o post.
Não acredito que muitas pessoas leiam, mas serviu pra desabafar, de qualquer modo.


É algo muito triste de acontecer quando você chora, sozinho, no escuro, e calado. Não quer que ninguém te ouça, pois quem pode te ouvir não é com quem você quer dividir sua tristeza, mas quer que esta tristeza vá embora.


Mas é bom quando você pode dividir o que você sente com pessoas que você confia, mesmo que hajam outras nos arredores com quem a empatia é escassa.

quinta-feira, maio 21, 2009

Oficina de Inkscape


Resultado de uma tarde divertida no Escritório-Piloto na Poli.


Quanta criatividade...

terça-feira, maio 19, 2009

Grant Morrison - O Evangelho do Coiote

Muitos sabem que adoro quadrinhos adultos. Apesar de ainda não ter tido tempo ou saco para ler uma obra com a densidade de Watchmen, já vi e conheci os mais variados tipos de quadrinhos com conteúdo.
Sin City, Bórgia, Marvel Zombies, Justiceiro, Morte, dentre inúmeros outros.

Um dos que mais me marcou foi Alias, da Marvel.
Apesar de, no começo, ter me interessado mais por conta da protagonista, em seus olhos e cabelos castanhos, se parecer muito com uma moça que conheci no passado, não foi difícil ver a maturidade e o realismo com que o regular universo dos super-heróis foi abordado ao longo desta série.
E virei fã. Tão fã que comprei os últimos números, que estão esgotados há meia década, apenas há poucos meses, depois de três anos que conheci estas revistas em um sebo numa esquina em Ribeirão Preto.



Após Alias, comecei a me interessar muito mais por quadrinhos adultos. Desde o Capitão Presença até os Heróis Sem Poderes, acredito que li a maior parte do que se tem neste ramo de arte.



Bem...
Porque digo tudo isto?

Hoje, enquanto perdia tempo lendo sobre desenhos animados, caí em uma história com o título do post.
Para quem quiser ler, o link é o http://enki7.sites.uol.com.br/indexAnimal-A.htm


Porém, como agora preciso ir, continuo mais tarde a discussão....
(problemas técnicos, realmente vou-me - mas volto)