The last one...

O último dia do ano.


Ouço Lady GaGa no PC, bebo uma garrafa de Original...
Estou só no apê. Depois de voltar de Cotia, pela Raposo Tavares.


Estou embriagado.
Fato.


Cara...
Já bebi uma Heineken, outras inonimávei no fim de ano do BB.
Pretendo curtir algo hj, uma balada normal, só, e ver oq a noite pode me reservar.


Lady GaGa é quase uma música de batallha. Aquelas coisas vikings, que cantavam pra inflamar os ânimos dos guerreiros.
Ao menos, pra mim.

Dá vontade de sair pela noite, sem lenço mas com documento, seja o que Deus quiser, custe o que custar.





Cristo...
O dia começou há dezessete minutos.


O que a virada me reserva?

Alice no more...

“Gatinho de Cheshire”, começou, bem timidamente, pois não tinha certeza se ele gostaria de ser chamado assim: entretando ele apenas sorriu um pouco mais. “Acho que ele gostou”, pensou Alice, e continuou. “O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?”
“Isso depende muito de para onde você quer ir”, respondeu o Gato.
“Não me importo muito para onde…”, retrucou Alice.
“Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.


(Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas)




Fim de ano.
Nada de novo no front.



Balanço?
Continuo vivo e bem. Mas mais solitário, mais sábio, menos imaturo, talvez um pouco mais ganancioso, e com certeza um pouco menos arrogante.

Estou com mais bens materiais, com alguns amigos a menos, procurando um caminho no vasto mundão.
(procuro o caminho desde que morava em Ribeirão, não?)



O balanço é positivo.
Certeza.

E, apesar das preocupações, não posso deixar de ficar orgulhoso com o começo de uma busca por um futuro status-quo. Não posso deixar de ficar contente com a formulação do lugar onde quero chegar, como quero chegar, quem quero ser ao chegar, porque chegar.



Motivo pelo qual Lewis Carrol figura no começo do post.
Deixei de ser Alice.

Só isto já valeu minhas agruras no ano.