Cansado, com sono e triste.
Que?
Nunca viu alguém assim?
Eu bem sei que eu prometi nunca mais escrever aqui num momento triste, mas eu diria que aa minha tristeza, neste momento, é quase romântica...heheh...
Como aqula coisa da melancolia sem motivo, que apenas acompanha o indivíduo que procura uma razão de ser.
Sei lá...
É uma tristeza quase gostosa de sentir, uma saudade do passado que foi bem vivido, um saudosismo de um tempo que não volta mais.
Saudade dos amigos que foram pra longe, e não vou mais ver...da família distante, que ficou na terrinha...ou não...
Dos bons momentos, aventuras, trapalhadas, risadas...
E eles vêem, todos de uma vez também, como numa grande festança imaginária, de uma vez só, relembrando os bons momentos, conversando sobre peripécias passadas, histórias confusas e engraçadas, porres homéricos, momentos de intimidade, confiança, respeito, que serviram pra fortalecer laços que o tempo não vai apagar.
Laços que ficam patentes nessa saudade, nesse momento em que a saudade me entorpece, uma tristeza gostosa de sentir, saudosista e alucinante como uma festa acontecendo dentro dos sonhhos psicodélicos que costumo ter nas noites de verão.
E então...
Chegam elas...
Aquelas que já foram minhas musas, divas, .
Uma melancolia quase acolhedora dos amores que passaram, que eu lembro e penso todo dia como poderiam ter sido melhores...
Mas que, hoje, me visitam, todas, de uma vez só, me mostrando apenas o lado bom do passado...da relação...do flerte...
Mesmo que virtual, mesmo que apenas uma paquera, mesmo que apenas uma noite ou um ano, uma ficada ou uma arrebatada, elas vêem, vão...me visitam, me olham, me acariciam...
E me consolam.
Agora sim, me consolam do que poderia ter sido, e tiram a culpa de um passado que poderia ter sido diferente, melhor aproveitado, com mais emoção, sinceridade...
Elas vêm, uma a uma, e me consolam das minhas culpas e aflições...
Da minha timidez, me fala a graciosa morena de olhos verdes...
Da minha falta de iniciativa, me fala a pequena diva de olhos castanhos...
Da minha falta de tato e inexperiência na "abordagem", me fala a simpática loirinha com destacada comissão de frente...
Da distância, culpa e mágoa, me fala a empática moreninha dourada...
(...)
Mas uma delas fica longe...
Calada, parada e afastada.
Aliás, afastada o suficiente pra que eu apenas saiba quem é, mas para que eu não mais a reconheça.
E, infelizmente, longe demais pra eu saber compreender o que foi, como, pouco além do quando e quem.
Apenas enxergo a minha maturidade, suficiente apenas para ver quão imaturo ainda sou.
(...)
É nessa hora que a tristeza deixa de ser doce, fica amarga...
Que a saudade deixa de ser saudosa, torna-se doída...
E que o carinho se transforma em mágoa.
É o momento de parar este parênteses, pois a tristeza deixou de ser bela donzela, e se tornou minha cafetina - aquela que controla meu tempo, meus pensamentos, minha vida.
Tornou-se uma melancólica cançao do Los Hermanos, densa, pesada e triste - e pior, talvez sem razão de ser.
Não é essa tristeza que quero para mim.
Que?
Nunca viu alguém assim?
Eu bem sei que eu prometi nunca mais escrever aqui num momento triste, mas eu diria que aa minha tristeza, neste momento, é quase romântica...heheh...
Como aqula coisa da melancolia sem motivo, que apenas acompanha o indivíduo que procura uma razão de ser.
Sei lá...
É uma tristeza quase gostosa de sentir, uma saudade do passado que foi bem vivido, um saudosismo de um tempo que não volta mais.
Saudade dos amigos que foram pra longe, e não vou mais ver...da família distante, que ficou na terrinha...ou não...
Dos bons momentos, aventuras, trapalhadas, risadas...
E eles vêem, todos de uma vez também, como numa grande festança imaginária, de uma vez só, relembrando os bons momentos, conversando sobre peripécias passadas, histórias confusas e engraçadas, porres homéricos, momentos de intimidade, confiança, respeito, que serviram pra fortalecer laços que o tempo não vai apagar.
Laços que ficam patentes nessa saudade, nesse momento em que a saudade me entorpece, uma tristeza gostosa de sentir, saudosista e alucinante como uma festa acontecendo dentro dos sonhhos psicodélicos que costumo ter nas noites de verão.
E então...
Chegam elas...
Aquelas que já foram minhas musas, divas, .
Uma melancolia quase acolhedora dos amores que passaram, que eu lembro e penso todo dia como poderiam ter sido melhores...
Mas que, hoje, me visitam, todas, de uma vez só, me mostrando apenas o lado bom do passado...da relação...do flerte...
Mesmo que virtual, mesmo que apenas uma paquera, mesmo que apenas uma noite ou um ano, uma ficada ou uma arrebatada, elas vêem, vão...me visitam, me olham, me acariciam...
E me consolam.
Agora sim, me consolam do que poderia ter sido, e tiram a culpa de um passado que poderia ter sido diferente, melhor aproveitado, com mais emoção, sinceridade...
Elas vêm, uma a uma, e me consolam das minhas culpas e aflições...
Da minha timidez, me fala a graciosa morena de olhos verdes...
Da minha falta de iniciativa, me fala a pequena diva de olhos castanhos...
Da minha falta de tato e inexperiência na "abordagem", me fala a simpática loirinha com destacada comissão de frente...
Da distância, culpa e mágoa, me fala a empática moreninha dourada...
(...)
Mas uma delas fica longe...
Calada, parada e afastada.
Aliás, afastada o suficiente pra que eu apenas saiba quem é, mas para que eu não mais a reconheça.
E, infelizmente, longe demais pra eu saber compreender o que foi, como, pouco além do quando e quem.
Apenas enxergo a minha maturidade, suficiente apenas para ver quão imaturo ainda sou.
(...)
É nessa hora que a tristeza deixa de ser doce, fica amarga...
Que a saudade deixa de ser saudosa, torna-se doída...
E que o carinho se transforma em mágoa.
É o momento de parar este parênteses, pois a tristeza deixou de ser bela donzela, e se tornou minha cafetina - aquela que controla meu tempo, meus pensamentos, minha vida.
Tornou-se uma melancólica cançao do Los Hermanos, densa, pesada e triste - e pior, talvez sem razão de ser.
Não é essa tristeza que quero para mim.