BlogSlot - Visões de um Caipira Cosmopolita...

terça-feira, agosto 30, 2005

(...)

Estou chorando.

Porque, eu já nem sei.
Porque talvez nunca ninguém vá ler esse post.
Porque a garota que eu gosto jamais vou ver outra vez.
Porque não sou apegado à minha famílai como talvez as pessoas comumente são.
Porque eu não sou uma pessoa com muita cabeça pros gastos.
Porque eu não sou um bom dirigente político.

Ou por conta da minha imaturidade.

Eu não sei porque eu choro.
Mas eu choro.
Desesperadamente, aliás. Enquanto escrevo.
Não é desesperadamente para quem vê, mas o é para mim.

Estou cansado.
Deveria estar dormindo, mas estou aqui, escrevendo.
Talvez seja um testamento - não sei se sobrevivo ao dia de amanhã.

Se não sobreviver...

Mãe, queria que tivesse sido diferente.
Pai, queria que tivesse sido diferente.
Irmãos, queria que tivesse sido diferente.

Amigos, lembrem de mim.
Se não como um exemplo de como ser, um exemplo de como não ser.

Professores da faculdade, por favor, não façam da minha luta algo em vão.
A universidade é dos alunos tanto quanto de vocês. Não sejam mesquinhos com esse poder irrefreável que a universidade tem - ou ele vai atropelá-los.
E lembrem-se - a universidade não forma apenas o técnico, ou o conhecedor, mas também o cidadão.

Por último...
Eu amo você. Sim, você, a garota com quem eu tentei "entrar em sintonia", e que eu não digo qual é o nome por...
Nem sei porque eu não digo seu nome, ninguém vai ler isso mesmo...e todo mundo sabe quem é você.
Penso todo dia em você, e isso me sufoca, me consome - e eu nem tenho o direito de saber o porque disso, de entender, muito menos de saber como resolver.
Queria ter tempo pra saber porque as coisas foram assim, pra poder resolver, para entender e solucionar, fosse como fosse - junto com você, com a sua ajuda ou sozinho.
Infelizmente, sou e estou só.
Como sempre foi. Nem solução teve.

Se eu não sobreviver, que Deus me perdôe.
Mas, se eu sobreviver, espero ser uma pessoa melhor daqui pra frente.

Um homem de valor.
Cujas lágrimas tenham algum significado.

domingo, agosto 14, 2005

No comments...

Dia estranho. Quase duas da tarde, acordei às nove da manhã e fiquei lendo Código da Vinci.

Ainda não disse uma palavra hoje - embora já tenha conversado com várias pessoas no MSN.
Não utilizei minha voz neste domingo - e não a uso desde ontem, por volta das 11 da noite.
Com exceção de uma gargalhadazinha, talvez, lendo o livro acima.

Sei lá, nos últimos tempos, minha vida tem mudado abruptamente.

No banco, tudo correndo bem, volto pra Sertãozinho dia 22, depois de um bom período de aprendizado na parte de Pessoa Física em Jaboticabal.
Vou ter até festa de despedida.

Na facul, indo, como sempre.
Precisa dizer mais?

No ME, fui eleito ontem, durante aConferência das Cidades, pra ser um dos representantes municipais durante a Conferência Estadual das Cidades - e, acredito eu, fazendo as coisas direitinho, consigo ir pra Brasília, na Federal.
E assumo a DR da FENEAD daqui a duas semanas - já tem uns pepinos tenebrosos me esperando, mas isso é algo que eu já me acostumei a digerir durante meu café da manhã.
E o DCE, indo, meio capenga, mas indo - tem CO semana que vem, e lá vai o tal do Marcelo Lima representar os estudantes. Levando em consideração que o regimento fearpiano vai ser aprovado nesta reunião, bom, as perspectivas são meio sombrias, mas blz.

Pessoal?
Ouço uma música nova da Britney, eu acho, meio arábica.
Fiz 23 semana retrasada, no famigerado 2 de agosto.
A garota que eu gosto, ou amo, sei lá, descobri eu que ela não existe, talvez nunca tenha existido - algo como a Matrix, uma ilusão, ainda mais sombria por conta do fato que pode ter sido criada pela minha própria mente.
O ME anda estranho, mas ainda uma fonte de possibilidades...
Um irmão de um tio meu - é casado com a irmã da minha mãe, minha tia de sangue, esse tio meu - morreu de parada cardíaca. Nunca falei com o cara, não o conhecia muito além de seu tamanho avantajado. Mas me afetou de maneira inesperada - ainda mais pelo fato de que era o irmão mais novo desse tio meu, e estava acompanhado pelo pai dele no hospital, e tinha ido pra ser operado, correu tudo bem, e depois de meia hora tinha morrido.
Me mudei da Moradia da USP, moro com o Júlio, no centro ribeirãopretano.

Ando sombrio.
Sombrio demais até pra mim.

Vou ver se ponho cerveja pra gelar e pra tomar depois ainda hoje, antes de arrumar a casa.