O Insustentável CAGAÇO do Ser
Faz tanto tempo que não posto aqui...
Tanto tempo que parece que, na última vez em que postei, eu estava em uma realidade alternativa. Comparar o antes e o depois mostram o quanto eu mudei, e o quanto a minha vida mudou.
A última postagem que tive foi em 30 de Novembro.
E é ainda mais curioso que tenha sido justamente uma postagem sobre o passado que passei, e no qual tenho referência do que fui - mas não exatamente do que sou.
Parece um prelúdio do que sinto ao revisitar o meu blog.
Primeiro, boas notícias:
Sinto hoje que estou MUITO melhor do que naquela época. Tudo bem que estou quase sem grana, sem emprego, quase sem casa aqui em Sampa, meu carro batido jaz em uma oficina aqui na Vila Buarque esperando a boa vontade da seguradora do cidadão que bateu no meu possante, minha graduação uspiana continua daquele jeitinho que conheço desde que minha referência de chope era o Pinguim, estou organizando um encontro estudantil muito criticado pelos problemas que está enfrentando (muitos deles com ligações íntimas com problemas pessoais que tive inclusive na época em que escrevi meu último post), não piso em Amparo há mais ou menos um mês...
Mas nada disto significa que eu me sinta plenamente "desamparado", sabe?
Algumas vezes eu sinto uma desesperança que beira o desespero, quando penso em todos estes problemas, mas sinto também, logo depois, no máximo no dia seguinte, que estou arriscando muito em uma direção certa.
O que ocasionou o título que eu coloquei - que não parece uma maravilha à primeira vista, mas tem a sua razão de ser.
Estes dias, assisti à palestra de um cidadão chamado Luciano Pires. Palestra show, muito bem ensaiada, um artista o cidadão - que escolheu se rpeparar para falar de um tema muito recorrente e importante atualmente, a Sustentabilidade. Ou SustentHabilidade, segundo o que ele disse.
(a lan house me avisou que tenho cinco minutos - que eu consigo escrever neste tempo?)
E eis que ele coloca que sentimos medo, sabe? Medo das mudanças, de tudo que pensamos que pode acontecer se modificarmos nosso status quo, se arriscarmos, se não nos dermos o direito de mostrar a que viemos...
Sei lá, de dar a cara a bater pra vida e arriscar pelo que queremos. Senti que fiz isto muito tempo até não muito tempo atrás, até ano passado eu acho, ao enfrentar um emprego que não me agradava todos os dias, e ao encarar todos os dias a rotina que me desagradava.
E, durante a palestra, o cidadão comentou que se nos deixarmos dominar pelo medo, este se transforma em um sentimento bastante diferenciado que te impede de progredir, te trava. Te cega antes suas possibilidades, e te força a engolir seu desagrado e continuar seguindo com sua vida.
Ele falou de um modo muito, mas muito mais engraçado do que eu estou escrevendo agora, tanto que ainda me lembro do momento e não consigo deixar de rir ao relembrar. E observar a palavra CAGAÇO crescendo nos telões do anfiteatro foi um momento marcante na minha existência.
Refleti. Uma engraçada e irônica reflexão.
Estou arriscando, e posso realmente perder de modo bastante doloroso.
MAs eu sei que é assim que vou me desenvolver enquanto pessoa, conhecer novas possibilidades, engatilhar e disparar novas iniciativas, propor diferentes encaminhamentos. Me impedi de fazer isto pro anos, longos, com passagens dolorosas, e sei que posso sentir ainda mais dor falhando, mas sei que vale a pena, vale sentir a adrenalina, a frustração ainda maior do que antes em inúmeros momentos, toda de uma vez - mas sempre batalhando para não ficar no fundo do poço e superar.
Acho que eu não afzia isto antes, me contentava com um salário fixo e uma sensação de que viveria minha vidinha universitária pra sempre.
...e era assim que o CAGAÇO se manifestava pra mim.
Mas isto foi na época do meu último post.
Hoje, para observadores pouco atentos, estou em uma fase que pode parecer a mais difícil da minha vida. Sem emprego, sem grana, sem lá grande credibilidade em alguns meios importantes, quase sem casa, sem carro...
Mas com PERSPECTIVAS.
REAIS.
Obviamente que perspectivas não enchem a barriga, e por bom tempo, quando nos arriscamos em novas iniciativas, é tudo o que temos pra nos agarrar quando os riscos de dar tudo errado quase nos sufocam.
Mas são mais do que suficientes para que superemos a inércia que o cagaço nos causa. Estou sim investindo em uma existência diferente, já sinto grandes diferenças, e sim, sinto que estou melhor - não pelos problemas que tenho...
(...)
Mas pela minha disposição em enfrentá-los.
(...)
É precisamente NESTE ponto que sinto hoje minha força, e sei que tenho condição de tornar este sentimento, o tal do cagaço...
Insustentável.
(até que foi um bom texto pra quem tinha cinco minutos de Lan House, não?)
Tanto tempo que parece que, na última vez em que postei, eu estava em uma realidade alternativa. Comparar o antes e o depois mostram o quanto eu mudei, e o quanto a minha vida mudou.
A última postagem que tive foi em 30 de Novembro.
E é ainda mais curioso que tenha sido justamente uma postagem sobre o passado que passei, e no qual tenho referência do que fui - mas não exatamente do que sou.
Parece um prelúdio do que sinto ao revisitar o meu blog.
Primeiro, boas notícias:
Sinto hoje que estou MUITO melhor do que naquela época. Tudo bem que estou quase sem grana, sem emprego, quase sem casa aqui em Sampa, meu carro batido jaz em uma oficina aqui na Vila Buarque esperando a boa vontade da seguradora do cidadão que bateu no meu possante, minha graduação uspiana continua daquele jeitinho que conheço desde que minha referência de chope era o Pinguim, estou organizando um encontro estudantil muito criticado pelos problemas que está enfrentando (muitos deles com ligações íntimas com problemas pessoais que tive inclusive na época em que escrevi meu último post), não piso em Amparo há mais ou menos um mês...
Mas nada disto significa que eu me sinta plenamente "desamparado", sabe?
Algumas vezes eu sinto uma desesperança que beira o desespero, quando penso em todos estes problemas, mas sinto também, logo depois, no máximo no dia seguinte, que estou arriscando muito em uma direção certa.
O que ocasionou o título que eu coloquei - que não parece uma maravilha à primeira vista, mas tem a sua razão de ser.
Estes dias, assisti à palestra de um cidadão chamado Luciano Pires. Palestra show, muito bem ensaiada, um artista o cidadão - que escolheu se rpeparar para falar de um tema muito recorrente e importante atualmente, a Sustentabilidade. Ou SustentHabilidade, segundo o que ele disse.
(a lan house me avisou que tenho cinco minutos - que eu consigo escrever neste tempo?)
E eis que ele coloca que sentimos medo, sabe? Medo das mudanças, de tudo que pensamos que pode acontecer se modificarmos nosso status quo, se arriscarmos, se não nos dermos o direito de mostrar a que viemos...
Sei lá, de dar a cara a bater pra vida e arriscar pelo que queremos. Senti que fiz isto muito tempo até não muito tempo atrás, até ano passado eu acho, ao enfrentar um emprego que não me agradava todos os dias, e ao encarar todos os dias a rotina que me desagradava.
E, durante a palestra, o cidadão comentou que se nos deixarmos dominar pelo medo, este se transforma em um sentimento bastante diferenciado que te impede de progredir, te trava. Te cega antes suas possibilidades, e te força a engolir seu desagrado e continuar seguindo com sua vida.
Ele falou de um modo muito, mas muito mais engraçado do que eu estou escrevendo agora, tanto que ainda me lembro do momento e não consigo deixar de rir ao relembrar. E observar a palavra CAGAÇO crescendo nos telões do anfiteatro foi um momento marcante na minha existência.
Refleti. Uma engraçada e irônica reflexão.
Estou arriscando, e posso realmente perder de modo bastante doloroso.
MAs eu sei que é assim que vou me desenvolver enquanto pessoa, conhecer novas possibilidades, engatilhar e disparar novas iniciativas, propor diferentes encaminhamentos. Me impedi de fazer isto pro anos, longos, com passagens dolorosas, e sei que posso sentir ainda mais dor falhando, mas sei que vale a pena, vale sentir a adrenalina, a frustração ainda maior do que antes em inúmeros momentos, toda de uma vez - mas sempre batalhando para não ficar no fundo do poço e superar.
Acho que eu não afzia isto antes, me contentava com um salário fixo e uma sensação de que viveria minha vidinha universitária pra sempre.
...e era assim que o CAGAÇO se manifestava pra mim.
Mas isto foi na época do meu último post.
Hoje, para observadores pouco atentos, estou em uma fase que pode parecer a mais difícil da minha vida. Sem emprego, sem grana, sem lá grande credibilidade em alguns meios importantes, quase sem casa, sem carro...
Mas com PERSPECTIVAS.
REAIS.
Obviamente que perspectivas não enchem a barriga, e por bom tempo, quando nos arriscamos em novas iniciativas, é tudo o que temos pra nos agarrar quando os riscos de dar tudo errado quase nos sufocam.
Mas são mais do que suficientes para que superemos a inércia que o cagaço nos causa. Estou sim investindo em uma existência diferente, já sinto grandes diferenças, e sim, sinto que estou melhor - não pelos problemas que tenho...
(...)
Mas pela minha disposição em enfrentá-los.
(...)
É precisamente NESTE ponto que sinto hoje minha força, e sei que tenho condição de tornar este sentimento, o tal do cagaço...
Insustentável.
(até que foi um bom texto pra quem tinha cinco minutos de Lan House, não?)
1 Comments:
Sim, meu amigo, até que foi um bom texto!!
Grande abraço!
By Igor Telésforo, at 9:59 AM
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