Sensibilidade
Já que estou falando de músicas emotivas, acho que cabe um pequeno texto sobre sensibilidade.
Um alerta que, acredito eu, se fez sobre mim ontem. E que pode também servir para algum dos poucos e raros leitors deste quase quadrienal blog.
Para variar, como estou voltando às origens e me envolvendo outra vez com o Centro Acadêmico da faculdade, levei um dos bixos da futura gestão para uma reunião dos CAs de Economia do estado de São Paulo.
Na reunião e depois dela, havia uma moça muito bonita, simpática e interessante. Conversamos bastante, e foi como se eu sentisse que "algo mais" poderia acontecer, pelo jeito que a referida mocinha tratou comigo naquela ocasião.
Ela foi gentil e atenciosa, e conversamos um tempinho bom sobre várias coisas relacionadas ao Movimento Estudantil e outros assuntos.
Daí vem o porquê daquela famosa comunidade do Orkut, a "Sou legal, mas não tô te dando mole".
Eu não dei trela para a possibilidade de "algo mais", por mais que tenha pensado na situação ao longo do dia e, até, quem diria, cultivado algua esperança para a festa que se seguiu à noite. Achei, como São Tomé, que devemos desconfiar se a esmola for demais.
Dito e feito: a moça realmente é muito gente boa.
Com TODOS.
Daí vem a reflexão.
Em alguns momentos, por desilusão, por carência afetiva ou alguma outra razão alheia, ficamos mais sensíveis e tendemos a achar que aquela pessoa bonita, interessante está nos dando mais mole. Justo pra nós, que estamos tão sós e carentes de alguém que nos compreenda e nos dê aquele carinho que tanto nos faz falta.
Não que a pessoa não possa a vir se interessar por algum de nós...
Mas a nossa carência pode nos turvar a vista e nos fazer fantasiar algo que, naquele momento, não existe - pelo menos ainda não - e nos colocar a perder uma possibilidade, ou até mais do que isto.
Acho que é isto que eu queria dizer.
É difícil resistir ao impacto da falta de carinho e de atenção...
À falta que nos faz ter alguém, e à carência que esta falta cria para cada um de nós...
É difícil quando toda esta carência nos deixa sensíveis e emotivos...
Mas é ainda pior deixar esta carência turvar nossos olhos pra realidade.
Um alerta que, acredito eu, se fez sobre mim ontem. E que pode também servir para algum dos poucos e raros leitors deste quase quadrienal blog.
Para variar, como estou voltando às origens e me envolvendo outra vez com o Centro Acadêmico da faculdade, levei um dos bixos da futura gestão para uma reunião dos CAs de Economia do estado de São Paulo.
Na reunião e depois dela, havia uma moça muito bonita, simpática e interessante. Conversamos bastante, e foi como se eu sentisse que "algo mais" poderia acontecer, pelo jeito que a referida mocinha tratou comigo naquela ocasião.
Ela foi gentil e atenciosa, e conversamos um tempinho bom sobre várias coisas relacionadas ao Movimento Estudantil e outros assuntos.
Daí vem o porquê daquela famosa comunidade do Orkut, a "Sou legal, mas não tô te dando mole".
Eu não dei trela para a possibilidade de "algo mais", por mais que tenha pensado na situação ao longo do dia e, até, quem diria, cultivado algua esperança para a festa que se seguiu à noite. Achei, como São Tomé, que devemos desconfiar se a esmola for demais.
Dito e feito: a moça realmente é muito gente boa.
Com TODOS.
Daí vem a reflexão.
Em alguns momentos, por desilusão, por carência afetiva ou alguma outra razão alheia, ficamos mais sensíveis e tendemos a achar que aquela pessoa bonita, interessante está nos dando mais mole. Justo pra nós, que estamos tão sós e carentes de alguém que nos compreenda e nos dê aquele carinho que tanto nos faz falta.
Não que a pessoa não possa a vir se interessar por algum de nós...
Mas a nossa carência pode nos turvar a vista e nos fazer fantasiar algo que, naquele momento, não existe - pelo menos ainda não - e nos colocar a perder uma possibilidade, ou até mais do que isto.
Acho que é isto que eu queria dizer.
É difícil resistir ao impacto da falta de carinho e de atenção...
À falta que nos faz ter alguém, e à carência que esta falta cria para cada um de nós...
É difícil quando toda esta carência nos deixa sensíveis e emotivos...
Mas é ainda pior deixar esta carência turvar nossos olhos pra realidade.
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