Pensamentos...
Só.
Estou só.
Vinte pras nove da noite.
Estou perdendo aula na minha nova faculdade de Administração, estou no DCE bebendo cerveja, estou me sentindo mal.
Bom...
Comecei a remexer os velhos emails, a fim de aliviar os 99% ocupados do Yahoo,e eis que me deparo com um velho email, de mais de uma ano e meio atrás, da garota que ainda mexe comigo.
(não, sem piadinhas infames e infantis que denunciam quem a garota é)
Sabe, estou semi-bêbado agora.
Estou cansado, com sono, perdendo aula depois de fazer uma convocatória que eu vou mandar para um mineiro no Espírito Santo, depois vou ligar pra um gaúcho que mora na Paraíba pra fazer alguns acertos políticos, vou me preparar pra viajar para Aracaju junto com um rapaz de Botucatu que estuda em São Manuel e faz Administração - curso esse que sofreu uma tiração de sarro por parte de uma amiga minha que faz Educação física em São paulo e que apóia a Heloísa Helena pra presidente - e também, pelo visto, o candidato que eu vou votar pra deputado federal, que tinha uma acessora de comunicação em brasília que é uma gracinha.
É, eu escrevi como se estivesse naquela seção da superinteressante que liga uma coisa a outra.
E eu acho que eu fiz isso apenas pra fugir de um assunto - essa moça que ainda mexe comigo.
Ler esse email me fez pensar em um monte de coisas- em como tudo poderia ter sido diferente se dois anos atrás eu não tivesse tido medo de asumir o que eu achava que sentia naquela época.
Talvez hoje eu fosse um funcionário do Banco, também, mas também fosse um namorado dedicado da garota que eu mais amei (palavrinha tão difícil de colocar aqui que eu até errei na grafia - acho que tenho dificuldade em assumir mus sentimentos). Acho que não haveria vida política pra mim hoje, apenas uma vidinha simples e sossegada ao lado da garota que eu amaria.
É estranho ver que eu renunciei à garota que eu amo por um ideal, por algo em que eu acredito. Renunciei para conquistar, impetuosamente, o mundo à minha volta- e foi o que aconteceu, já que hoje eu conheço e sou conhecido por muito mais pessoas neste mundão, devo ter amios na maior parte dos estados tupiniquins, estou crescendo e me desenvolvendo profissionalmente e politicamente, mudei de cidade - Ribeirão Preto é uma lembrança distante e saudosa no meu passado, e Sampa City é uma realidade vivenciada e acertada.
Acho que vou continuar a me desenvolver, vou tornar-me mais influente em meus meios de atuação - Movimento Estudantil, banco, quiçá política, amizades, dentre outros - e vou, finalmente, conseguir vislumbrar um horizonte visível, representando os objetivos que almejei há algum tempo, quando arrisquei de forma corajosa em prol de uma chance de ter uma vida que eu ansiava.
Mas...
Mas cara, não me sai da cabeça o que poderia ter acontecido se eu tivesse pedido ela em namoro...
Acho que isso se chama Dicotomia, se eu bem me lembro, quando você faz uma escolha e fica pensando o que teria sido se a outra tivesse sido feita.
(ai, tem uma barata aqui...)
Eu sei que eu tive medo de me assumir, já que era algo novo pra mim ter alguém pra acordar todos os dias ao meu lado, pra sorrir pra mim logo de manhã - quando o único sorriso que eu costumava ver era o sorriso sem charme de quando eu escovava os dentes de manhã.
Era algo novo pra mim isso de compartilhar o espaço, o leito, as intimidades, e tinha medo do que poderia acontecer caso eu começasse a gostar de alguém que não quisesse continuar comigo - e me revelasse pra essa pessoa.
(foi um pouco do que aconteceu, ironicamente...)
Sei lá...
Me sinto um adolescente bêbado falando aqui, pra ninguém ler, só porque precisa desabafar e estravasar isso de alguma forma.
Queria ter coragem de me assumir, que eu gosto, e de assumir as consequências disso - que eu sei que podem ser ruins, já que hoje ela é uma moça séria e comprometida...
E que deve me detestar, já que nunca me respondeu e apaga os recados que eu deixo.
(me sinto o próprio garoto enxaqueca...)
Será que amar é isso mesmo?
Será que é pensar no outro mais do que em você?
Não consigo mais ver assim - por mais que eu tenha acreditado nisso piamente por muitos meses, sofrido com isso, talvez como forma de justificar isso que eu sinto, acho.
Tentei pensar menos nesses sentimentos que agora voltam como um turbilhão, pensando que, se eu realmente amo essa agora mulher, talvez eu devesse provar isso deixando-a de lado e dando a ela liberdade pra tomaro rumo que melhor coubesse a ela.
Mas meu...
Seria essa a melhor forma mesmo de pensar um sentimento como o amor?
Será que realmente existe esse amor desprendido, de mão única, que apenas faz o indivíduo se dilapidar aos poucos e se portar como um masoquista emocional?
Eu já não sei, e questiono isso.
Eu sempre achei que o amor deveria ser interpretado como um sentimento que faz com que as pessoas procurem ser melhores, que faz com que os seres procurem evoluir...
Mas o meu histórico me mostra que a minha evolução pessoal veio muito mais de fatores diferenciados, como a minha ambição, paixão (não afetiva, mas política), coragem, perseverança, garra, luta...
Mas não do amor.
O amor apenas me fez mais medroso - já que eu ainda não tenho coragem de ter uma atitude mais incisiva e centrada pra resolver isso...
Me fez mais canalha - já que eu hoje não consigo enxergar num semelhante que me atraia dessa forma uma relação, mas apenas um encontro pontual e casual...
Piorou a minha saúde física - já que eu sinto mudanças em meu corpo, decorrentes de um certo descaso com o físico, e que se refletem em algumas alterações de saúde já bem presentes em mim...
Fora os defeitos que eu ainda nem encontrei, e que eu tenho medo de descobrir cedo ou tarde...
Os que eu esqueci de mencionar...
Bom...
Pelo menos eu já identifiquei três graves problemas.
espero que pelo menos o primeiro que eu citei eu consiga resolver assim que o meu celular-agenda me lembre disso, lá em Aracaju.
Estou só.
Vinte pras nove da noite.
Estou perdendo aula na minha nova faculdade de Administração, estou no DCE bebendo cerveja, estou me sentindo mal.
Bom...
Comecei a remexer os velhos emails, a fim de aliviar os 99% ocupados do Yahoo,e eis que me deparo com um velho email, de mais de uma ano e meio atrás, da garota que ainda mexe comigo.
(não, sem piadinhas infames e infantis que denunciam quem a garota é)
Sabe, estou semi-bêbado agora.
Estou cansado, com sono, perdendo aula depois de fazer uma convocatória que eu vou mandar para um mineiro no Espírito Santo, depois vou ligar pra um gaúcho que mora na Paraíba pra fazer alguns acertos políticos, vou me preparar pra viajar para Aracaju junto com um rapaz de Botucatu que estuda em São Manuel e faz Administração - curso esse que sofreu uma tiração de sarro por parte de uma amiga minha que faz Educação física em São paulo e que apóia a Heloísa Helena pra presidente - e também, pelo visto, o candidato que eu vou votar pra deputado federal, que tinha uma acessora de comunicação em brasília que é uma gracinha.
É, eu escrevi como se estivesse naquela seção da superinteressante que liga uma coisa a outra.
E eu acho que eu fiz isso apenas pra fugir de um assunto - essa moça que ainda mexe comigo.
Ler esse email me fez pensar em um monte de coisas- em como tudo poderia ter sido diferente se dois anos atrás eu não tivesse tido medo de asumir o que eu achava que sentia naquela época.
Talvez hoje eu fosse um funcionário do Banco, também, mas também fosse um namorado dedicado da garota que eu mais amei (palavrinha tão difícil de colocar aqui que eu até errei na grafia - acho que tenho dificuldade em assumir mus sentimentos). Acho que não haveria vida política pra mim hoje, apenas uma vidinha simples e sossegada ao lado da garota que eu amaria.
É estranho ver que eu renunciei à garota que eu amo por um ideal, por algo em que eu acredito. Renunciei para conquistar, impetuosamente, o mundo à minha volta- e foi o que aconteceu, já que hoje eu conheço e sou conhecido por muito mais pessoas neste mundão, devo ter amios na maior parte dos estados tupiniquins, estou crescendo e me desenvolvendo profissionalmente e politicamente, mudei de cidade - Ribeirão Preto é uma lembrança distante e saudosa no meu passado, e Sampa City é uma realidade vivenciada e acertada.
Acho que vou continuar a me desenvolver, vou tornar-me mais influente em meus meios de atuação - Movimento Estudantil, banco, quiçá política, amizades, dentre outros - e vou, finalmente, conseguir vislumbrar um horizonte visível, representando os objetivos que almejei há algum tempo, quando arrisquei de forma corajosa em prol de uma chance de ter uma vida que eu ansiava.
Mas...
Mas cara, não me sai da cabeça o que poderia ter acontecido se eu tivesse pedido ela em namoro...
Acho que isso se chama Dicotomia, se eu bem me lembro, quando você faz uma escolha e fica pensando o que teria sido se a outra tivesse sido feita.
(ai, tem uma barata aqui...)
Eu sei que eu tive medo de me assumir, já que era algo novo pra mim ter alguém pra acordar todos os dias ao meu lado, pra sorrir pra mim logo de manhã - quando o único sorriso que eu costumava ver era o sorriso sem charme de quando eu escovava os dentes de manhã.
Era algo novo pra mim isso de compartilhar o espaço, o leito, as intimidades, e tinha medo do que poderia acontecer caso eu começasse a gostar de alguém que não quisesse continuar comigo - e me revelasse pra essa pessoa.
(foi um pouco do que aconteceu, ironicamente...)
Sei lá...
Me sinto um adolescente bêbado falando aqui, pra ninguém ler, só porque precisa desabafar e estravasar isso de alguma forma.
Queria ter coragem de me assumir, que eu gosto, e de assumir as consequências disso - que eu sei que podem ser ruins, já que hoje ela é uma moça séria e comprometida...
E que deve me detestar, já que nunca me respondeu e apaga os recados que eu deixo.
(me sinto o próprio garoto enxaqueca...)
Será que amar é isso mesmo?
Será que é pensar no outro mais do que em você?
Não consigo mais ver assim - por mais que eu tenha acreditado nisso piamente por muitos meses, sofrido com isso, talvez como forma de justificar isso que eu sinto, acho.
Tentei pensar menos nesses sentimentos que agora voltam como um turbilhão, pensando que, se eu realmente amo essa agora mulher, talvez eu devesse provar isso deixando-a de lado e dando a ela liberdade pra tomaro rumo que melhor coubesse a ela.
Mas meu...
Seria essa a melhor forma mesmo de pensar um sentimento como o amor?
Será que realmente existe esse amor desprendido, de mão única, que apenas faz o indivíduo se dilapidar aos poucos e se portar como um masoquista emocional?
Eu já não sei, e questiono isso.
Eu sempre achei que o amor deveria ser interpretado como um sentimento que faz com que as pessoas procurem ser melhores, que faz com que os seres procurem evoluir...
Mas o meu histórico me mostra que a minha evolução pessoal veio muito mais de fatores diferenciados, como a minha ambição, paixão (não afetiva, mas política), coragem, perseverança, garra, luta...
Mas não do amor.
O amor apenas me fez mais medroso - já que eu ainda não tenho coragem de ter uma atitude mais incisiva e centrada pra resolver isso...
Me fez mais canalha - já que eu hoje não consigo enxergar num semelhante que me atraia dessa forma uma relação, mas apenas um encontro pontual e casual...
Piorou a minha saúde física - já que eu sinto mudanças em meu corpo, decorrentes de um certo descaso com o físico, e que se refletem em algumas alterações de saúde já bem presentes em mim...
Fora os defeitos que eu ainda nem encontrei, e que eu tenho medo de descobrir cedo ou tarde...
Os que eu esqueci de mencionar...
Bom...
Pelo menos eu já identifiquei três graves problemas.
espero que pelo menos o primeiro que eu citei eu consiga resolver assim que o meu celular-agenda me lembre disso, lá em Aracaju.
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