Tom Zé
É, eu gosto de Tom Zé. estou ouvindo uma música viajante dele agora...de um CD dele.
(pra ser mais exato, a música Curiosidade versão remix)
E, bom, claro, tem um significado oculto esse CD, já que teve, digamos assim, um papel coadjuvante importante no meu último relacionamento - que foi com a dona do CD, aliás.
(foda-se, vou escrever, ninguém lê essa merda de blog mesmo - e vai me ajudar também a desestressar...)
Por que o "papel coadjuvante"?
Porque foi o primeiro CD que eu ouvi na primeira visita que eu fiz à casa da minha ex-ficante, num dia em que as coisas, pra um primeiro encontro, não deram exatamente certo, mas deixaram patente que elas poderiam se encaminhar bem num futuro próximo.
Pena que não foram encaminhadas muito bem...
E, bom, eu fico assutado com o quanto ouvir um CD do Tom Zé me deixa, digamos, emotivo. Fico pensando no que poderia ser, no que é, no que foi...
E, principalmente, no que será.
E me descubro, ao ouvir esse CD e perceber as emoções que ele faz aparecerem - que eu tento esconder, às vezes, até de mim - um homem com uma sensibilidade exacerbada pra um cara que, teoricamente, de nada precisa. Não preciso de dinheiro por conta do meu emprego, não preciso do meu emprego por conta da minha boa capacidade adaptativa para situações financeiras ásperas, não ando sentindo falta de mulheres (e não me tornei gay), e, bom, sinto saudades dos amigos que estão longe, dos que estão perto também, mas, sei lá, parece que, no fundo, no fundo, eu sinto que eu é que sou o responsável pelos rumos que minha vida toma e que, na verdade, não existe muito que eles possam influenciar ou ajudar na minha existência.
Sabe o que é mais sombrio nisto?
O que me deixa cabreiro é o quanto me sinto dependente dos cadáveres dos meus amores passados - o quanto os fantasmas das minhas paixões me assombram.
Sempre estão lá para mostrar que, embora eu seja um pseudo-auto-suficiente homem, bom, basta uma boa cagada no lado sentimental pra azedar o leite, derramá-lo - deixar tudo o que você tem, tudo o que você conquistou, a sua vida por completo uma existência sem colorido em filme sépia 8mm.
O quanto o cadáver de um relacionamento encerrado pode colocar em estado de putrefação toda uma vida promissora e potêncialmente produtiva.
(resumindo: preciso devolver esse CD do Tom Zé pra dona dele - e voltar a ouvir Linkin Park e System of a Down...)
(ah, que saudade da casa de Mário Quintana...)
(pra ser mais exato, a música Curiosidade versão remix)
E, bom, claro, tem um significado oculto esse CD, já que teve, digamos assim, um papel coadjuvante importante no meu último relacionamento - que foi com a dona do CD, aliás.
(foda-se, vou escrever, ninguém lê essa merda de blog mesmo - e vai me ajudar também a desestressar...)
Por que o "papel coadjuvante"?
Porque foi o primeiro CD que eu ouvi na primeira visita que eu fiz à casa da minha ex-ficante, num dia em que as coisas, pra um primeiro encontro, não deram exatamente certo, mas deixaram patente que elas poderiam se encaminhar bem num futuro próximo.
Pena que não foram encaminhadas muito bem...
E, bom, eu fico assutado com o quanto ouvir um CD do Tom Zé me deixa, digamos, emotivo. Fico pensando no que poderia ser, no que é, no que foi...
E, principalmente, no que será.
E me descubro, ao ouvir esse CD e perceber as emoções que ele faz aparecerem - que eu tento esconder, às vezes, até de mim - um homem com uma sensibilidade exacerbada pra um cara que, teoricamente, de nada precisa. Não preciso de dinheiro por conta do meu emprego, não preciso do meu emprego por conta da minha boa capacidade adaptativa para situações financeiras ásperas, não ando sentindo falta de mulheres (e não me tornei gay), e, bom, sinto saudades dos amigos que estão longe, dos que estão perto também, mas, sei lá, parece que, no fundo, no fundo, eu sinto que eu é que sou o responsável pelos rumos que minha vida toma e que, na verdade, não existe muito que eles possam influenciar ou ajudar na minha existência.
Sabe o que é mais sombrio nisto?
O que me deixa cabreiro é o quanto me sinto dependente dos cadáveres dos meus amores passados - o quanto os fantasmas das minhas paixões me assombram.
Sempre estão lá para mostrar que, embora eu seja um pseudo-auto-suficiente homem, bom, basta uma boa cagada no lado sentimental pra azedar o leite, derramá-lo - deixar tudo o que você tem, tudo o que você conquistou, a sua vida por completo uma existência sem colorido em filme sépia 8mm.
O quanto o cadáver de um relacionamento encerrado pode colocar em estado de putrefação toda uma vida promissora e potêncialmente produtiva.
(resumindo: preciso devolver esse CD do Tom Zé pra dona dele - e voltar a ouvir Linkin Park e System of a Down...)
(ah, que saudade da casa de Mário Quintana...)
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